terça-feira, 22 de outubro de 2013

Taiwan luta para romper isolamento

O Estado de S.Paulo, 20/10/2013

Taiwan esforça-se para ampliar seus laços com a comunidade internacional. A China continental tem sido implacável na tarefa de isolar a ilha, que Pequim considera uma província rebelde, a ser reintegrada ao território chinês no futuro.
O governo comunista chinês pressiona para que outros países não reconheçam Taiwan. E, entre as vantagens de manter relações diplomáticas com a superpotência e com a ilha separatista, quase todos preferem a primeira opção. No caso do Brasil, por exemplo, não há relações diplomáticas formais. Em lugar de embaixadas e consulados, Taipé é representada no País por "escritórios de representação" comercial e cultural.
Os encontros de líderes taiwaneses com representantes do governo dos EUA são considerados tão importantes para o governo de Taipé que estão retratados numa exposição especial no Monumento a Chiang Kai-shek, na capital de Taiwan.
As fotos gigantescas não registram apenas encontros - esporádicos, durante reuniões de cúpulas e fóruns regionais - com presidentes americanos, mas também com funcionários graduados do Departamento de Estado de Washington.
Durante a Guerra Fria, Taiwan recebeu dos americanos e da comunidade internacional alinhada a Washington vastas somas sob a rubrica de cooperação internacional e ajuda militar. A proteção e segurança da ilha foram assumidas pelos EUA.
Na mostra do memorial em homenagem ao fundador de Taiwan, duas peças são exibidas com especial orgulho. Trata-se de dois Cadilacs fornecidos pela General Motors ao general Chiang Kai-shek.
Conservadíssimos, um foi doado ao líder por chineses das Filipinas, em 1955, e o outro, adquirido em 1972. O automóvel da GM era tido pelos dirigentes de Taiwan como um "símbolo da superioridade capitalista sobre o comunismo". / R.L.

Aliados atacam sauditas por direitos humanos

Arábia Saudita recebe duras críticas na ONU; alvos principais são desigualdades de gênero e perseguição a ativistas


Jamil Chade - Correspondente - O Estado de S.Paulo

GENEBRA - Depois de anos protegida pelo Ocidente, a Arábia Saudita foi alvo ontem de críticas ao ter sua situação de direitos humanos avaliada pela ONU. Seus principais aliados atacaram prisões arbitrárias contra ativistas, abusos dos direitos das mulheres e a situação de trabalhadores estrangeiros. Pelas novas regras da ONU, todos os países são obrigados a passar por uma sabatina no Conselho de Direitos Humanos.
O Brasil cobrou mudanças nas leis em relação às mulheres e pediu que os sauditas respeitem acordos internacionais de direitos civis e políticos. A diplomacia brasileira ainda pediu que os sauditas "alinhem" suas leis nacionais com o direito internacional em matéria de direitos humanos.
Uma dessas medidas seria "reconsiderar políticas que limitam os direitos das mulheres a agir como membros autônomos e iguais na sociedade". Outra recomendação foi a promulgação de um código penal, definindo ofensas e impondo uma moratória na execução de menores de idade.
A Grã-Bretanha também criticou a desigualdade de gêneros e pediu o fim do sistema que garante ao homem a "guarda" da mulher. Os sauditas alegaram que a sharia (lei islâmica) garante a "igualdade de tratamento" entre homens e mulheres. Segundo o governo, as mulheres são "cidadãs plenas" e podem ter propriedades e gerenciar seus negócios sem permissão de outra pessoa. Ainda assim, Londres pediu que mais mulheres ocupem cargos de autoridade e defendeu a abolição do sistema de guarda.
Representantes dos EUA, tradicionais aliados de Riad, também apontaram problemas, criticando as evidências de trabalhos forçados contra imigrantes. A Casa Branca atacou também restrições contra a liberdade de religião e a inexistência de sindicatos e ONGs. A Alemanha, por seu lado, pediu uma moratória na pena de morte. De uma população de 28 milhões de pessoas, 9 milhões são trabalhadores estrangeiros, muitos deles empregados em obras.
Medidas. Bandar bin Mohamed al-Aiban, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Arábia Saudita, indicou que novas medidas estão sendo tomadas para proteger esses trabalhadores. Isso incluiria a proibição de que eles atuem entre meio-dia e 15 horas, no verão, quando as temperaturas chegam a 50 graus.


quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Brasil: Urbanização (Revisão)

Êxodo rural
·         Repulsão à pobreza, concentração fundiária e mecanização rural;
·         Atração à emprego industrial (migrações inter-regionais).

Urbanização desigual
·         População urbana: 84,4% (veja tabela por regiões p.152);
·         Sudeste mais urbanizado desde 1950 (sobretudo em função das migrações inter-regionais);
·         Sul desde 1970;
·         Nordeste (migrantes para outras regiões e menos para as capitais);
·         Centro-Oeste: Brasília e êxodo rural para as capitais;
·         Norte: Belém e Manaus concentram a população.

Hierarquia urbana
·         Influência econômica e política nacional e regional;
·         Redes articuladoras de fluxos de pessoas, mercadorias, serviços, capital e informações;
·         São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília: metrópoles nacionais;
·         Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza, Belém e Manaus: metrópoles regionais;
·         Regiões metropolitanas;
·         Megalópole eixo São Paulo-Rio ainda não está completa;
·         Macrometrópole: metrópole expandida (ex: Grande São Paulo, Baixada Santista e Grande Campinas).

Problemas sociais
·         Infraestrutura urbana: transportes, habitação (segregação espacial) e saneamento;
·         Direitos sociais: assistência médica e educação públicas;
·         Violência: típicas de qualquer metrópole do mundo.   

Problemas ambientais
·         Poluição atmosférica;
·         Destinação do lixo (resíduos sólidos);
·         Poluição das águas.








Atlas do Censo 2010 - Importante base de dados da população brasileira

O ENEM certamente abordará a interpretação da dinâmica demográfica brasileira, então melhor olhar os dados.

http://censo2010.ibge.gov.br/apps/atlas/

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Tipos climáticos e formação dos climas no Brasil

Exercícios do livro
p. 339, questões 2, 3, 4 e 7.
Respostas
2 – A massa polar atlântica atua em todo o litoral brasileiro leste. No inverno, provoca chuvas frontais (frentes frias), queda de temperatura, geadas na Região Sudeste, neve na Região Sul e friagem na Região Norte e no Pantanal; a massa tropical continental é responsável por períodos quentes e secos nas áreas do interior das regiões Sudeste e Sul e na Região Centro-Oeste; a massa equatorial continental provoca instabilidade em todo o território brasileiro e chuvas diárias no verão e outono no oeste da Amazônia.
3 – a) Tropical; b) Subtropical úmido; c)Tropical de altitude; d)Equatorial; e)Tropical semiárido.
4 – 1º fator: As principais massas de ar que atuam no Nordeste chegam secas ao Sertão nordestino, após terem precipitado sua umidade em topografia acidentada (Planalto do Borborema).
2º fator: Nos anos de El Niño, o aumento da temperatura enfraquece os ventos alíseos e, portanto, a massa de ar equatorial continental perde umidade em seu deslocamento para o sertão nordestino.
7 – A: Cerrado; B: Pantanal.

Exercícios Propostos
1. Explique as causas naturais formadoras dos desertos.
Grandes elevações montanhosas bloqueiam a umidade de massas oceânicas que entram no interior do continente. As correntes marítimas frias contribuem para esse processo da seguinte maneira: com o resfriamento das águas oceânicas, a temperatura da atmosfera que entra em contato com elas diminui, o que provoca a condensação da umidade nela presente e determina precipitações em alto-mar. Em consequência disso, as brisas marinhas que sopram diariamente do mar para terra chegam ao continente destituídas de sua típica umidade, o que impede as precipitações que seriam normais na costa litorânea dessas zonas intertropicais.
2. O que diferencia o clima subtropical do tropical?
O clima tropical apresenta maiores temperaturas que o subtropical durante o ano e ocorrem em regiões de baixa latitude, no interior das zonas intertropicais. As regiões do subtropical estão localizadas em médias latitudes.
3. Quais as principais características do clima polar?
É o clima com as menores temperaturas do planeta: no inverno, ela permanece em torno de -30ºC e, no verão, a média é de 4ºC. Está presente no extremo norte do Canadá, da Rússia e do Alasca, em parte da península Escandinava e na Antártica. A umidade relativa do ar é alta entre 70% e 80%, mas a precipitação, bastante reduzida: cerca de 100 milímetros de neve acumulados ao ano.
4. Cite as regiões em que predominam os climas equatorial e desértico.
Equatorial: Norte da América do Sul, sul da América Central, região centro-ocidental da África, Sudeste Asiático e sul da Ásia Meridional.
Desértico: Oeste dos Estados Unidos, Norte do Chile, Norte da África, Sudoeste da África (Namib ou Namíbia e Kalahari), Península Arábica, Ásia Central/Leste Asiático (entre a Mongólia e a China), região centro-oeste da Austrália

domingo, 13 de outubro de 2013

Regiões desérticas




Climas - Síntese

Esta tabela é apenas um esquema sintético, é preciso estudar o texto do seu livro didático e o mapa da classificação climática do seu atlas.

                                                                    NORTE
CLIMA POLAR
Baixas temperaturas e elevada amplitude térmica, apesar de temperaturas moderadas no verão.
CLIMAS TEMPERADOS
Estações bem definidas com elevada amplitude térmica.
CLIMA MEDITERRÂNEO
Verões quentes e secos e invernos frios e chuvas moderadas.
CLIMA TROPICAL
Temperaturas elevadas e estações chuvosas no verão; durante o restante do ano a umidade é maior nas regiões litorâneas.
CLIMA SUBTROPICAL
Estações bem definidas com temperaturas amenas no inverno em relação ao Temperado.
CLIMA EQUATORIAL

Temperaturas constantes com baixa amplitude térmica, elevado índice pluviométrico.
CLIMAS DESÉRTICOS QUENTES
Elevada temperatura, elevada amplitude térmica diária. Níveis pluviométricos baixos.
CLIMA SUBTROPICAL
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CLIMA POLAR
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                                                                        SUL

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

População Mundial (Revisão)


·         Malthus e o Neomalthusianismo: controle da natalidade x políticas sociais.

·         Transição demográfica: países desenvolvidos já completaram, os em desenvolvimento em conclusão.



·         Estrutura etária da população: pirâmides de base estreita e topo largo à países desenvolvidos; pirâmides de base larga e topo estreito à em desenvolvimento.

·         Indicadores socioeconômicos: IDH e IPM (Indíce de Pobreza Multidimensional) que substituiu o IPH, que mede as dimensões educação, saúde e padrão de vida.

·         Movimentos populacionais: Desde o século XVIII à colonização do “Novo Mundo”; Século XX: guerras mundiais, crises econômicas e conflitos regionais; Atualmente à fluxos de trabalhadores dos países pobres para os países desenvolvidos.